Graças ao querido horário de verão, fiquei bizarramente com vontade de indicar dois contos, dois poemas e dois vídeos e, coincidentemente, com nenhuma vontade de dormir. Claro que são muito, muito legais! Obviamente, se eu estou indicando é porque eu gostei, e meu gosto, vamos combinar, é bom!
Dois contos:
A Igreja do Diabo - Machado de Assis
Eu estava fazendo cursinho, ao menos na teoria, assistia as aulas que mais me interessavam e fui a uma aula sobre os livros que seriam cobrados na Fuvest, felizmente a professora faltou e outro professor entrou lá sem uma aula preparada e teve a ótima idéia de ler um conto do Machado de Assis, chamado "A Igreja do Diabo".
Indiquei esses dias para um amigo da livraria que trabalho e ele adorou. Resumindo, o Diabo está meio inconformado que Deus tenha diversas igrejas para si, e ele não as tenha. Assim, resolve fazer uma igreja para idolatrá-lo. O resultado dessa história é muito legal, ainda mais contado com a acidez que só o Machado tinha.
Numa e a Ninfa - Lima Barreto
Depois de ler uns trechos de "Bruzundangas" fiquei assustado e perplexo de porque não ter lido Lima Barreto antes. Tenho que fazer um projeto pra fazer para planejar uma aula de Brasil República baseado em Literatura, com certeza o escolherei. Suas críticas somadas ao seu sacarmo resultam em uma leitura maravilhosa.
Queria ter indicado aqui o conto Primeiro de Maio, do Mário de Andrade, mas não achei na internet e duvido que alguém lembraria de lê-lo quando estivesse em uma livraria ou biblioteca. Mas de qualquer modo, indicarei. Mário foi o cara mais paulista que já existiu, nesse conto ele conta a história de um carregador de malas da Estação da Luz, chamado 35, durante o Dia do Trabalho. Além do conto parecer um passeio pelos pontos de São Paulo que passamos cotidianamente, sua visão social (durante o estado novo!) é muito legal.
Dois poemas:
Dona Doida - Adélia Prado
Adélia Prado é uma mineira de Divinópolis, reconhecemos em sua imagem uma típica dona de casa, vó (ou mãe, depende da sua idade!). Começou a escrever após a morte da mãe, mas foi se dedicar aos estudos e filhos, e por volta dos 40 anos de idade, quando morre o pai, volta a se dedicar à literatura. Envia um poema para Drummond, chamado "Com licença poética", que gosta muito e incentiva a Dona Doida a lançar seus livros.
Ah! Os relógios - Mario Quintana
Esse foi de longe o que eu mais demorei para escolher para colocar aqui. E provavelmente escolhi errado. De qualquer forma, compre algum livro dele, ou pesquise mesmo na internet, como esse site aqui -> :)
Quem sou eu pra falar algo sobre o Mario Quintana, ele mesmo dizia que os poemas eram a sua melhor descrição. Gosto muito do livro "Porta Giratória", fica dada minha sugestão!
Dois vídeos:
Dois contos:
A Igreja do Diabo - Machado de Assis
Eu estava fazendo cursinho, ao menos na teoria, assistia as aulas que mais me interessavam e fui a uma aula sobre os livros que seriam cobrados na Fuvest, felizmente a professora faltou e outro professor entrou lá sem uma aula preparada e teve a ótima idéia de ler um conto do Machado de Assis, chamado "A Igreja do Diabo".
Indiquei esses dias para um amigo da livraria que trabalho e ele adorou. Resumindo, o Diabo está meio inconformado que Deus tenha diversas igrejas para si, e ele não as tenha. Assim, resolve fazer uma igreja para idolatrá-lo. O resultado dessa história é muito legal, ainda mais contado com a acidez que só o Machado tinha.
Numa e a Ninfa - Lima Barreto
Depois de ler uns trechos de "Bruzundangas" fiquei assustado e perplexo de porque não ter lido Lima Barreto antes. Tenho que fazer um projeto pra fazer para planejar uma aula de Brasil República baseado em Literatura, com certeza o escolherei. Suas críticas somadas ao seu sacarmo resultam em uma leitura maravilhosa.
Queria ter indicado aqui o conto Primeiro de Maio, do Mário de Andrade, mas não achei na internet e duvido que alguém lembraria de lê-lo quando estivesse em uma livraria ou biblioteca. Mas de qualquer modo, indicarei. Mário foi o cara mais paulista que já existiu, nesse conto ele conta a história de um carregador de malas da Estação da Luz, chamado 35, durante o Dia do Trabalho. Além do conto parecer um passeio pelos pontos de São Paulo que passamos cotidianamente, sua visão social (durante o estado novo!) é muito legal.
Dois poemas:
Dona Doida - Adélia Prado
Adélia Prado é uma mineira de Divinópolis, reconhecemos em sua imagem uma típica dona de casa, vó (ou mãe, depende da sua idade!). Começou a escrever após a morte da mãe, mas foi se dedicar aos estudos e filhos, e por volta dos 40 anos de idade, quando morre o pai, volta a se dedicar à literatura. Envia um poema para Drummond, chamado "Com licença poética", que gosta muito e incentiva a Dona Doida a lançar seus livros.
Ah! Os relógios - Mario Quintana
Esse foi de longe o que eu mais demorei para escolher para colocar aqui. E provavelmente escolhi errado. De qualquer forma, compre algum livro dele, ou pesquise mesmo na internet, como esse site aqui -> :)
Quem sou eu pra falar algo sobre o Mario Quintana, ele mesmo dizia que os poemas eram a sua melhor descrição. Gosto muito do livro "Porta Giratória", fica dada minha sugestão!
Dois vídeos:
Esse primeiro eu provavelmente já indiquei para qualquer um que visitará esse fatídico (?) blog. É um curta feito pelo Tim Burton em 1982, chamado Vincent, conta a história de um garoto chamado Vincent Malloy, mas que queria ser o Vincent Price.
Destaque para a narração do próprio Price, que morreu há, agora, quase 14 anos. E para as ótimas rimas que Tim Burton manteve até hoje em dia em algumas de suas obras, como o engraçadíssimo livro "O Triste Fim do Pequeno Menino Ostra".
Já esse segundo eu sinceramente não lembro aonde, ou de quem eu vi a indicação. Mas achei muito bem feito e é praticamente impossível não se identificar. Paradoxo da Espera do Ônibus.
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