02 setembro, 2008

decifra-me ou devoro-te




"[...] Não consideremos feliz nenhum ser humano, enquanto ele não tiver atingido, sem sofrer os golpes da fatalidade, o termo da sua vida."

30 julho, 2008

Aguçar

Quero explodir em trilhões de partículas e me gozar de sentidos mil.

Sentir a água, o amor, o deserto, o desespero e você e eu.

13 julho, 2008

chico


"Deixe em paz meu coração

Que ele é um pote até aqui de mágoa
E qualquer desatenção, faça não
Pode ser a gota d'água"

02 julho, 2008

Cadeira


Ele estava sentado em uma cadeira. Pareciam anos sentado, mas sabia que as horas perdiam todo o sentido de contagem daquele lugar, aquele lugar dentro de si. Passou um tempo, tempo considerável naquele não-tempo, pensando se ainda conseguiria se levantar.
Seus olhos olhavam fundo, no fundo daquele nada, tenha a certeza que na improvável chance de alguma coisa aparecer bem a sua frente o foco de seus olhos não mudaria. Continuaria sentado olhando o fundo.
As pernas são uma particularidade. Seu medo estava nelas, acreditava que não o aguentariam mais, desacostumaram das já tão distantes - em espaço e tempo - caminhadas. Como que conseguem as pernas serem novas e já tão calejadas? Durante o tempo que passou lá, embora não levantasse, balançava as pernas. Pensava que conseguiria mantê-las firmes mas hoje vê que só ajudou a se desfazerem.
Passaram. E não cabe a você imaginar o que, passaram o nada e o tudo nesse não-espaço, nesses bilhões de segundo que não existiram. De balançar de pernas e de um medo constante que perdeu sua característica de medo por não haver algo contrário. Passaram.

Nesse momento que está lendo, ele começa a se levantar. Treme as pernas. Pensa que conseguiu, mas começa a cair. Uma mão fria, cálida e de um braço branco aparece. Ele segura a mão e sente a fraqueza alheia. Parece não querer se esforçar para levantá-lo. Ele cai.
Ao levantar, sai andando pelo nada. A dona da mão e do braço anda na mesma direção, uns metros ao seu lado.

27 junho, 2008

Não



"Não choro mais. Na verdade, nem sequer entendo por que digo 'mais', se não estou certo se alguma vez chorei. Acho que sim, um dia. Quando havia dor. Agora só resta uma coisa seca. Dentro, fora."

Caio Fernando Abreu

24 maio, 2008

Bússola política

Bem legal, para quem sabe inglês e esteja com saco para responder uma cacetada de perguntas, vai mostrar qual a sua posição político-ideológica.

http://www.politicalcompass.org/test

27 fevereiro, 2008

Sim, sim, sim!




Case-se comigo
Antes que amanheça
Antes que não pareça tão bom pedido
Antes que eu padeça
Case comigo
Quero dizer pra sempre
Que eu te mereço
Que eu me pareço
Com o seu estilo
E existe um forte pressentimento dizendo
Que eu sem você é como você sem mim
Antes que amanheça, que seja sem fim
Antes que eu acorde, seja um pouco mais assim
Meu príncipe, meu hóspede, meu homem, meu marido
Meu príncipe, meu hóspede, meu marido
Case-se comigo
Antes que amanheça
Antes que não me apareça tão bom partido
Case-se comigo
Antes que eu padeça
Case comigo
Eu quero dizer pra sempre
Que eu te mereço
Que eu me pareço
Com o seu estilo
E existe um forte pressentimento dizendo
Que eu sem você é como você sem mim
Antes que amanheça, que seja sem fim
Antes que eu acorde, seja um pouco mais assim!


cantada pela voz mais doce.

25 janeiro, 2008

é carnaval...